sexta-feira, 21 de março de 2014

Alfinetadas

Ontem, quando abri o facebook, vi duas postagens que mexeram com meus parafusos. Não que eu não tinha visto antes algumas postagens parecidas, mas foram duas pessoas próximas a mim, o que me fez refletir.
É muito bom quando estamos a favor do vento, quando temos coisas boas para comemorar, quando alcançamos muitos objetivos. Nós ficamos muito felizes, a ponto de compartilhar as notícias com amigos, familiares... e no facebook. Não que isto seja errado, é muito legal compartilhar uma boa notícia :)
A situação chata aparece quando determinada pessoa posta quantas faculdades ela passou depois de quase um semestre de aula, se vangloriando. Ou então quando outra pessoa posta no face que reconheceu tudo o aquilo que conquistou e diz estar muito feliz. Mas antes, cá entre nós, quando as marés estavam baixas, ficava choramingando por não ter conquistado o próximo objetivo, dentre muitos já conquistados.
Bom, aí você para pra pensar. Estas pessoas estão muito felizes, quando recebem uma notícia muito boa é normal compartilhar com pessoas queridas, ou nem tanto, né? rs
E nós também ficamos felizes por eles, de coração. Ainda mais se forem pessoas próximas a nós. O problema é quando elas não se cansam de se vangloriar, todos já sabemos das suas conquistas pelo face, pela escola, pelos amigos em comum.... e isto cansa! E aquilo que antes era admiração, e até um pouquinho de inveja, acaba se transformando em desprezo.

Autora: Beatriz Braga Pereira

sexta-feira, 7 de março de 2014

Alguém por perto apesar do vento, do tempo, e dos sentimentos...


Como é bom encontrar alguém que não passa despercebido em nossas vidas. Tantas pessoas entram em nossas vidas, convivem conosco, mas depois de um tempo somem. E aquela sensação de que tudo o que ocorreu ficou guardadinho lá no fundo ou como se o vento levasse toda aquela intimidade, assumisse o tempo presente.
Mas então num momento inesperado, eis que uma pessoa aparece. E aparece devagarzinho, silenciosa... e quando caímos em si, já é residente de nosso coração. Mesmo um pouco distantes, digo distante quanto ao convívio, ao desabafo de uma ou ambas as partes, quanto a conversas bobas do dia-a-dia, nos preocupamos um com o outro. Queremos ajudar. 
Mesmo que uma delas seja quietinha, tímida, sensível... e a outra seja calculista, egocêntrica e imprevisível... é tão agradável olhar nos olhos e sentir o quanto é bom estar perto! É como se as almas se encontrassem.
Nos comportamos civilizadamente, cautelosamente. Mas às vezes a formalidade cai e a juventude toma conta das ações, as risadas se confundem e nos transformamos em velhos amigos. 
Desejo a mim e a todos que esta sensação nunca acabe. Que o vento não a leve para longe, e que essa troca de sentimentos não passe a ocorrer em vão. É tão bom termos alguém por perto!

Autora: Beatriz Braga Pereira

quinta-feira, 6 de março de 2014

Não se feche!


Estava na aula. Aquelas aulas que te deixam para baixo e te fazem perguntar: será que estou no lugar certo?
Mas então ouvi a professora dizer algo sobre a matéria do dia anterior, e ela nos disse que não podemos nos fechar para o novo, para o diferente. Talvez não gostamos de determinadas músicas, artes, pessoas... mas não podemos nos fechar, as vezes nós temos que ouvir, conhecer para tirarmos nossas próprias conclusões, diferentes estilos podem até mesmo nos ajudar em determinadas situações.
Gostei muito do que ela falou. Isto não mudou a minha opinião do curso haha, mas me fez refletir... Quantas vezes eu já me fechei? Hoje eu percebo que isto não vale a pena. Para sairmos do lugar, para crescermos é preciso abrir os olhos e o coração para novas experiências.

Autora: Beatriz Braga Pereira

 
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